Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

19/11/2022

Projeto Dream, episódio 80

> 02/08/2256; geral, o universo inteiro; Multiverso.
 O dia não começa normal, a gravidade começa a inverter em mais da metade dos planetas não habitados, fazendo eles se colapsarem imediatamente, o oceano na Terra é transformado em copos de plástico, os golfinhos se transformam em seres de energia tão poderosos que, só de se transformarem numa forma de apoteose hipermaterial, toda a rede de energia e internet é rompida de toda civilização acima da 0 no nível de Kardarshev, a Ginnungagap do planeta Asgard, de cada universo, é destruído, fazendo nascerem ainda mais universos, que por sua vez se colidiam entre si e com os universos que não foram rompidos. Depois, o mundo pós-vida é aniquilado, um castarião militar está andando sozinho no nada, que nem um personagem de Counter Strike com uma metralhadora automática em um chão reto infinito, e ele vê um mar de entidades, a maioria não se passavam de palavras ou de tentáculos com olhos e boca, algumas têm a forma de diferentes seres, porém, sobe do nada um universo inteiro, brilhando como todas as luzes de um mundo disponíveis, desde a luz visível comum, o eletromagnetismo invisível ao olho nu, até a luz elementar fundamental de todos os Patronos da Luz do plano elementar, e à frente, aparece Foramin, maior do que aquele universo, aquilo, era só mais uma coisa que iria devorar tudo o que há.


> 03/08/2256; Albuquerque, Novo México: Universo 255-P
Naej: WATAFAAAACK!?
Tifanny: Ai! Petite, pode gritar de susto por um pesadelo, mas fala baixo! Temos uma filhinha agora!
Naej: Aquilo... aquilo foi macabro, sei lá, aquele anime do cara que massacra gatos pra demonstrar poder parece algo fofinho perto do que eu vi.
Tifanny: Taporra, real? Peraí, eu cuido da Janinha e você desabafa o seu pesadelo.
 Tifanny foi acalmar a bebê Jane, que ainda tá chorando, até levanta sua camiseta para amamentar sua filhinha, e Naej falava algumas coisas que não levavam a lugar algum sobre o que ele acabou de sonhar.
Naej: O oceano virou simplesmente copos plásticos, a água potável virou bolinhas de gude radioativas, parecia que o único tipo de água que não virava alguma bizarrice era o que já tinha nos nossos corpos, a gente morreu só de caírem raios elétricos do corpo de golfinhos que viraram deuses, não sei se é com D maiúsculo ou ainda com D minúsculo devido a essa complexidade que inventaram com mitologia e deuses, e coisa parecida.
Tifanny: Golfinhos transcendendo? Deve ter lido muito livro do Douglas Adams, golfinhos, golfinhos... deuses! Hahahaheheheha!
Naej: Hahahaha, é, deu uma animada- bom... Vamos ver... dragões, todos os dragões, explodiram, sei lá, não era uma explosão mágica ou bomba atômica, simplesmente vazou sangue até... só sobrar sangue dourado deles, que ficou vermelho, e-e-eu não sei, aquilo foi o mais... sem contexto.
Tifanny: Você sonhou que morreu pra golfinhos que viraram deuses de energia de uma mitologia de jovem místico sem atenção familiar, isso tem contexto?
Naej: No Boribor tem ASMR's de femboys que bebem refrigerante de cocaína-
Tifanny: Não muda de assunto, só não vou xingar porque, mesmo que a bebê ouviu, com certeza ela nunca vai entender isso até crescer e saber mais do que 7 vezes 8 em matemática.
Naej: Espero que ela só veja Boribor a partir de quando ela saber a diferença entre um alienígena com anteninha de desenho antigo de um literal Green Face.
Tifanny: Hoho, você sequer sabe o que é Green Face?
Naej: Sim, um amigo meu fez isso e apanhou de tanto alien que chegou a pegar doença só de apanhar.

> 17/07/2245; Manhattan, Novíssima York.
 Em um tempo que o Naej era um rebelde sem causa que secretamente é melhor amigo da mamãe, nesse dia ele estava tirando férias de verão com uns amigos, programadas por pais de um amigo rico chamado Gohan Carlton Charles por recomendação dele mesmo, a memória que subiu à cabeça de Naej é que um amigo do Naej e o Carlton tentou fazer graça e, pintando a cara de verde, colocando um olho de vidro postiço na testa e uma tiara de anteninhas retas na cabeça, ele tenta provocar alguns aliens, achando que isso de irritar alien era coisa de militante que militava errado, mas... claro, os alienígenas de Novíssima York deram uma surra no jovem.
 Um hocertiano, dois asgardianos e um marciano batiam em diferentes regiões do corpo, uma batattiana aparece e, depois de arrancar e quebrar a tiara dele e arrancar o olho de vidro da testa do cara dele, ela ainda vomita no cara, Naej e sua mãe conseguem resgatar o garoto com a sua coragem, a polícia tira os quatro alienígenas dali pela agressão à criança e ainda as mães do Gohan Carlton pagam pelos danos para se desculpar.

> 03/08/2256; Albuquerque, Novo México.
Tifanny: Caramba, que complicado é fazer flashback em texto.
Naej: Pois é, descobriram uma doença rara no coração dele depois da surra, ele morreu sem cura.
Tifanny: Caramba, crueldade isso.
Naej: Não se preocupe, ele já era o mais tosco e só teve ideia errada, como quando ele nos convenceu a correr de carro a 100 "ka-eme" por hora antes mesmo dos 16 anos, quando ele tacou papel higiênico na casa de um bruxo que tinha em Albuquerque e depois ficamos transformados em sapos por uma semana, e também ele largou uma pizza de penicilina na nossa casa e as bactérias que tinha lá eram tão raras que só me dei bem por cima porque só eu tive a ideia de usar numa feira de ciências.
Tifanny: Taporra, ele era uma máquina de aventuras!
Naej: Pois é, éramos tipo um trio de sobrinhos insuportáveis do tio Albuquerque.
Tifanny: Ah, deixa eu ver se tenho uma aventura legal. Hã...

> 17/09/2247; Lille, França.
 No tempo de adolescente da Tifanny, ela e seus amigos, incluindo Luna Pleine, que antes da sua transição ainda era conhecido como apenas um "garoto gay" da turma, chamada apenas de Lunére Jean, e que as duas chegaram a namorar uma vez, e bem, a aventura que Tifanny lembra e busca contar é como elas salvaram um amigo deles de um traficante.
 Nesse tempo fluíam drogas à solta, porque enquanto o continente Americano e a Austrália regulavam devidamente as drogas que existiam na Terra, por mais legalizadas que sejam, na Europa tinha famílias tomando codeína no café da manhã, fumando maconha para curar ressaca e tomando heroína para dormir. As famílias mais sensatas, que não permitiam droga na casa e nem nos filhos, sempre falavam para tomar cuidado.
 Aí, bem, teve esse dia que Tifanny e Lunére descobrem que Adolf Dreihundert apareceu de repente mais fraco, mais magro e com dívidas, mesmo sua família sendo de classe média e só deixando ele entrar em escola pública, então algo anormal estava acontecendo, e quando ele chama Lunére Jean por dicas de solução, ela descobre o que realmente tá acontecendo, então ela e Tifanny decidem resolver o mistério.
 Pulando pra parte que mais interessa, mas ainda contextualizando o que aconteceu, elas veem pistas aleatórias na escola, como pacotes sujos no armário do Adolf e um papel com endereço suspeito que ele entregou para o Jean-Marc no lugar de uma cola numa prova, aí Tifanny e os dois Jeans vão para o Beco do Crime e, ao invés de chamarem a polícia, eles tentam resolver o caso com suas próprias mãos, e quando eles flagram o Adolf Driehundert pegando um pacote de erva verde fedida eles gritam para ele largar aquele bagulho, o traficante se assusta, saca sua arma, atira, erra, o tiro rebate num armário, despenca o armário, derruba todas as latas de sopa de tomate dele, e ele bate a cabeça dele na porta mal-construída do beco para sua cozinha e ele acaba morrendo.

> 03/08/2256; Albuquerque, Novo México.
Naej: Fake, com certeza.
Tifanny: O que te garante isso?
Naej: Por que o cara teria um armário no lado de fora de casa se ele morava num beco?
Tifanny: Sabe, pode ser fake, mas não por culpa minha.
Naej: Tipo?
Tifanny: Sabe quando você mente, então, é quando você conta algo falso de propósito, no caso, eu não tava mentido, eu posso ter facilmente me enganado... contado errado, sabe, eu não memorizo bem, sabe, o Adolf tá vivo e no Vasco.
Naej: Ele morreu?
Tifanny: Não, eu disse que ele tá vivo e no Vasco.
Naej: Exatamente, é o mesmo que dizer que bateu as botas ou chutou o balde.
Tifanny: Porra, é regional?
Naej: Não, na verdade as pessoas falam errado mesmo.
 Eles riam, e então têm ideia de ligar para alguns amigos. Tifanny conversa com o pessoal que conheceu no colégio, e Naej conversa com Gohan Carlton e uns ex-mercenários que ele continuou contato nesses tempos, e marcam vários encontros.

> 10/08/2256.
Josh: E essa foi a história que o Naej transformou um valentão da minha faculdade em batatas fritas.
L. Pleine: Nossa!
Adolf: Pouha!
Gohan: Nossa, Naej, não sabia que você era tão agressivo.
Naej: O que eu não faria pelos amigos?
Tifanny: Dançar pelado?
Naej: Tenho mó vergonha de ficar sem roupa.
 Eles sorriam com aquilo, era engraçado, e por fim, eles passam um longo dia só conversando, menos o Naej, que teve que ir trabalhar e perdeu parte dos assuntos.

Continua???

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