Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

26/11/2022

Projeto Dream, episódio 91

> 04/09/2256; dimensão dos monstros, plano etéreo/material; Universo 255-P
 Hematon e Fortrex convidam Tifanny e Naej para uma viagem pela dimensão dos monstros, e eles, já com a agenda limpa, seja por tarefas cumpridas, adiadas para muito futuramente ou simplesmente ocupadas por outras pessoas, simplesmente aceitam, com a condição de que levassem a Jane em segurança.
Fortrex: Fofura essa mini humana aqui. Ela... não tá com medo da gente, isso é legal.
Naej: Pois é, a gente tava assistindo um filme de terror com ela, e ela... simplesmente dormiu, deve nem ser porque ela é corajosa, o filme era bem cocô mesmo.
Jane: Filme cocô!
Naej: Hahahaha, menina inteligente!
Hematon: Quando crianças humanas demoram pra aprender a falar?
Naej: Depende da criança e da cultura dos pais dela, mas ultimamente tão aprendendo nas primeiras semanas.
Tifanny: Que tal a gente conversar mais... Depois de comer um pouco daquelas coisas?
 Tifanny aponta para uma mesa cheia de poções, fluídos químicos e algo que parecem pedras e massas. Hematon, Fortrex e até Eros, que também está aqui, riam.
Hematon: Isso não é comida, são coisas do meu mini-laboratório.
Tifanny: Ai, droga, cometi um ato racista e xenofóbico de achar que vocês bebiam líquido colorido e comiam pedras!
Hematon: Sei lá, achava que vocês matavam gays por esporte e queimavam bebês por medo de ir pro inferno, então não sei quem é o real preconceituoso aqui.
Naej: Melhor não tocar nesses assuntos porque obras que se metem nesse tipo de assunto são uma porcaria... Exceto X-Men e Super Choque, porque os caras fazem direito sem parecer um post do Twitter ou post um grupo de memes do Facebook.
Hematon: Ah, sim, metalinguagem.
Tifanny: Ele faz isso todo ep ultimamente.
Fortrex: Legal, ele sabe escrever histórias?
Tifanny: Eu vi umas tirinhas dele, não sei se ele-
Naej: Não, não vou levar pra nenhuma história grande, não sou sona do autor pra escrever histórias de metalinguagem, eu sou sona dele pra tirar sarro de vocês.
Hematon: Isso já tá me assustando.
Naej: Desculpa, eu tô pensando muito nessas coisas, sabe... Pode deixar eu falando sozinho, mas...
 Naej falava um monte de coisas sobre metalinguagem, quebra de quarta parede e, quando ele fala de narrativas, Fortrex se interessa.
Fortrex: Narrativas, isso! Eu tava pensando numas coisas assim, você pode me ajudar a escrever uns roteiros?
Naej: O que você faz, mulher gigante?
Fortrex: Eu tô fazendo umas animaçõezinhas, stop-motion com papel, argila e metais, vem comigo.
 Naej é tão pequeno, e Fortrex é tão grande, que basta apenas uma das suas quatro mãos para ela carregar ele para o estúdio provisório da tal mulher roxa gigante, e eles vão lá brincar com a massa de argila e as maquetes de papel, até que, com umas câmeras e umas magias que fazem os materiais se mexerem sozinhos, eles fazem uma animaçãozinha de um boneco acenando.
Naej: Esse boneco tá vivo? Tipo o filme do Mark Twain?
Fortrex: Na verdade não. Eu desenhei em áreas escondidas dessas coisinhas um selo mágico que faz os objetos se moverem, se você pôr esse selo na sua cabeça você pode controlar num raio de um metro.
Naej: E onde você deixa esse selo?
Fortrex: Talhei um no chifre esquerdo.
Naej: Ah, boa.
 Depois disso, Naej de Fortrex vão ver onde Tifanny e os outros estão e veem eles comendo pipoca verde de poeira cósmica e carne de porco-dragão, uma combinação que parecia esquisita só descrevendo, mas na prática era algo como pipoca comum com bacon de sus domesticus, e Naej e Fortrex pegam suas porções.
Naej: Vocês têm sua própria pipoca com bacon... cês têm queijo também?
Tifanny: Nossa, o queijo de vocês deve ser bom também, né?
Hematon: Ah, é sim!
 Eles vão para uma fazendinha de vários tipos de animais, entre eles, os que os monstros mais usam para preparar laticínios: as Drakmolos, animais de aparência reptiliana, muito grandes e que comem muito, mas são incrivelmente inofensivas e, embora elas não tenham poderes de fogo que nem dragões e salamandras elementares, elas carregam muito calor no seu corpo, algo que chega a acelerar a digestão do corpo delas ou também dá a sensação de carne assada ao consumir esses animais, chegando a nem precisar assar carne de Drakmolo. Explicações à parte...
Naej: Que bicho é esse?
Hematon: Drakmolos, a espécie que mais salvou a gente da fome, levamos algumas para as colônias no plano material, mas nem todas sobreviveram, tem uma espécie que se adaptou no Aglomerado Mera que é uma delícia.
Tifanny: Ah, tipo o Wagyu.
Hematon: Ainda tô descobrindo o que é isso e já entendi.
 Hematon ajuda o fazendeiro Jagg a ordenhar algumas Drakmolos, que era tanto que, depois de ordenhar vários galões, as bichinhas se sentiam até mais leves e móveis.
Tifanny: Que legal, o leite delas brilha!
Naej: Será que o queijo delas brilha também?
Jagg: Não se preocupe, esse brilho não é perigoso, é só uma carga elementar que vai junto com o leite, isso dá um pouco de energia mágica pros monstros, mas se quiser...
Tifanny: Nanão, pode fazer o queijo com o leite assim!
 Após organizarem os baldes de leite, os anões, servos de Jagg, preparavam o procedimento de coalhar o leite, de forma bem manual e sob medida para evitar falhas, e que sempre foi assim e sempre deu certo o suficiente para trazer muito alimento aos monstros. Depois disso e do queijo secar no sol, ele deixa os blocos de queijo (enquanto os humanos organizam os queijos em cilindros para rolar melhor, os monstros organizam em cubos para caber melhor nas instalações de armazenagem) para secarem e fermentarem.
Tifanny: Então... a gente vai esperar um tempo?
Jagg: Que nada, sempre tem queijo todos os dias, olha.
 E então, Jagg mostra uma das salas que ele deixa para fermentar os queijos.

> espaço sideral.
 Enquanto isso, no espaço, a Otasha estava pesquisando ainda mais artefatos mágicos, descobrindo armaduras vivas, espadas amaldiçoadas que caçam, artefatos cerimoniais de ossos de vampiros, aranhas invisíveis, com veneno mais potente do que de 500 baiacus e 800 najas juntas, e peixes de escamas douradas, azuis e de uma cor indescritível, cujos olhos podem revelar verdades cósmicas do universo. Haraniku até pensou em tirar os olhos daquelas coisas, mas Otasha proíbe esse ato.
Haraniku: Ué? Mas por que? As coisas que essas coisas contam são traumáticas demais!
Otasha: Sim, eu sei, mas e se a gente matar ou cegar essas coisas? Vai lá saber o que isso pode acarretar, o conhecimento pode deixar de ir pelos olhos pra agora só de ver eles cê sente isso, ou então, e se a gente cegar eles e o conhecimento não sair de nós?
Haraniku: AAAAH, o blábláblá do caramba!
 Haraniku faz uma faca de radiação e pega um dos peixes cósmicos do aquário para cegar aquela coisa, mas o peixe se contorcia e, controlando o que aquela coisa é capaz de revelar, o peixe conta as consequências. Na morte de cada peixe, uma catástrofe acontecerá, e a cada incapacitação, conhecimentos fundamentais são perdidos para os responsáveis ou para a civilização deles.
Haraniku: Eu... Eu não posso... sucumbir!
 Ferg impede, força Haraniku a soltar o peixe e desfazer a faca, e põe o peixe em segurança, mas acidentalmente ele olha para todos os 14 peixes que estão ali, e ele vê milhões de relatos de extinções de espécies, idades das trevas, grandes guerras, experimentos atrozes e invenções científicas que tiveram mais impactos negativos do que positivos para a evolução da sociedade.
Ferg (gritando, não conseguindo ouvir nem ele mesmo): Que tipo de pensamentos são esses!? Por que peixes coloridos pensam em tanta coisa ruim do mundo? Haraniku, seu desgraçado!
Haraniku: O que aconteceu, cara?
Ferg: Eu não acredito que você é do planeta Terra! Definitivamente o pior planeta do universo!
Haraniku: Espera, o que tá te fazendo pensar nisso? Otasha, você tem algo que apaga memórias? Eu tive um plano.
Ferg: Queima das bruxas, tempo antropoceno, racismo e homofobia sendo leis em países fechados... Quem não se mover é vietcong disciplinado, o que isso significa? As guerras da constelação de Leão, vocês mataram grandes aliens, que tinham mais conhecimento do que vocês!
Haraniku: Não foi a gente! Não é que teve gente da mesma espécie que nós fazendo isso que queira dizer que eu também tenha feito. Cê lembra do Ministério da Magia de Coração, você não é igual a eles, você me deu o Olho de Medjed, já eles... Olho de Medjed? É isso!
 Haraniku invoca o Olho de Medjed vermelho para purificar o Ferg, mas o mesmo joga fora batendo-o da mão de Haraniku e, depois, prepara uma bola de energia do tamanho de uma laranja e dispara no chão, e o ataque começa a atravessar o chão e as rochas, Otasha dispara uma arma que apaga o Ferg, e Haraniku, preocupado, ainda tenta levar o seu amigo alienígena, e eles voltam para a nave e vão embora antes que o planeta exploda.
Haraniku: Droga, aquele olho vermelho, eu perdi!
Otasha: Você não perdeu, Niku, eu resgatei por você.
Haraniku: Sério? Obrigado... Aquele ataque mágico é muito arriscado, e claramente irão nos prender.
Otasha: Olha, acho melhor colocar esses peixes em lugares seguros antes que nos peguem.
 E então, eles viajam no espaço, especialmente para Proxima Centauri A, sua casa, para o Haraniku e os xamãs flamígeras curarem o Ferg, enquanto a Otasha faz um aquário seguro para aqueles peixes, de um jeito que o material tenha sempre plantas e vermes para os peixes comerem seguramente.

Continua>>>

Nenhum comentário:

Postar um comentário