Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

14/11/2022

Fim de Trabalho com Stanley

> 13/02/2256; espaço sideral; Universo 225-P
 Stanley está em seu último dia de trabalho antes de suas belas férias, e nesse exato momento ele está conversando com uma amiga que ele teve durante sua jornada de trabalho na fábrica de Plambers da Vegsir, Anyla, uma alienígena neurodivergente, que não teria um emprego ou benefício se o planeta natal dela, em Darinar, não tivesse uma educação tão justa, ou se não fosse também a ética dos humanos pós-terrestres.
Anyla: Como costuma ser o seu planeta natal, Stan?
Stanley: Bem, é um planeta muito lindo, grande parte das modas mais chamativas vêm de lá, e colonizaram o planeta só pra ser um grande ponto turístico.
Anyla: Ah, que bom... Você pode me levar a um lugar desses? Quando eu saio do meu planeta é pra trabalhar aqui ou comprar coisas que só tem em mercado alienígena.
Stanley: Por que cê tá olhando pra esse Plambers esse tempo todo?
Anyla: Não tinha nada melhor pra olhar, e sei lá, olhar nos olhos é desconfortável pra caramba.
Stanley: Bom... Vamos terminar isso, faltam só alguns minutos até o começo das férias.
 O grupo se arruma enquanto a fábrica se fechava, e Stanley e Anyla pegam suas naves e vão para o planeta Stereo. Enquanto isso, em outro lugar, no estúdio responsável pelo VSL: Marcas, Compras e Astrovias, estão produzindo agora um volume para uma revista também da VSL - a Revista Astrum -, uma edição de férias, e conferindo os trabalhadores, repórteres que trabalham no estúdio viajam no espaço para entrevistar as pessoas que saíram de férias recentemente, convenientemente, entre esse pessoal, o Stanley e a Anyla.

> Ranbom, planeta Stereo.
 Anyla chega com Stanley na casa dele e, descendo da sua espaçonave particular, ela olha para a casa e é um lugar bem bonito e organizado, com as paredes amarelas e felizes, sofás-camas de modelo Downhards Sportive Mobiles, de cores castanhas e cinzentas, uma televisão tubão tão eficiente quanto as TV's finas de outros planetas, inclusive, esse modelo é vendido em planetas da Constelação Dragão, incluindo Batatt. Há quadros ali, fotos imprimidas e reveladas de uma formatura de Stanley na Faculdade Espiral, também na Constelação Dragão, e uma de suas primeiras férias de 2254 em uma praia de Alfa Aries C.
 Anyla acha estranho aquilo, já que, para um planeta futurístico e grande ponto turístico, era para, no mínimo, ter algo todo cromado e polido, mas Stanley corta aquilo respondendo com a resposta mais seca possível.
Stanley: Ê, ê, ê! Você acha que isso é coisa do futuro? Tipo, o que é o futuro? Sabe, é um estereótipo de civilizações muito velhas quando se trata de ilustrar o futuro com coisas muito sem cor ou muito cheias de peças, tipo, é difícil explicar, sabe...
Anyla: O futuro é mais colorido e seco do que eu pensava, o futuro tá muito colorido e nem um pouco polido perto dos posters que eu via de filmes darinarenses.
Stanley: É, doideira, mas pô, esse é um planeta até que bem bonito, muita gente, mesmo não sendo de origem humana, se sente em casa quando visitam hotéis ou parques daqui.
Anyla: Tem alguma teoria lógica por trás disso?
Stanley: Caramba, cê me lembrou uma coisa!
 Stanley vira o quadro de sua foto na parede, tecla em seu teclado a senha de 0310, destravando uma porta que, após realinhar o quadro, Stanley vai carregando Anyla em sua mão esquerda imensa para seu quarto, e entrando no quarto - uma pequena sala de 32 m² com paredes azuis, chão, portas e janelas negras e vários jogos do momento, um console de mesa chamado Max Train X e uns pôsters de bandas e filmes que o Stanley conhece - eles passam por uma porta que só abre com aquela senha secreta, e por fim, eles entram em um armário secreto que Stanley guarda seus bens mais preciosos.
Anyla: Caramba, me senti que nem aquelas cenas de desenho, que um personagem mágico carrega o garotinho simples e frágil em altas velocidades. Nos desenhos que você via na infância tem cenas assim?
Stanley: Já vi onze vezes.
Anyla: ... Caramba, eu só lembro dessa cena que o personagem mágico carrega o garotinho simples e frágil em altas velocidades umas 3 vezes, e só lembro bem de duas dessas cenas. E o pior, de desenhos diferentes!
Stanley: Achei, o meu trabalho de conclusão de curso.
 Assistindo vídeos e lendo slides de um grande programa similar ao Powerpoint, eles encontram o argumento por trás das pessoas acharem o planeta Stereo tão chamativo, que é essa liminaridade entre lugares muito antigos, com estéticas ultrapassadas e descontinuadas, mas que as pessoas novas valorizam e gostariam de visitar, com lugares muito novos, devido à tecnologia disponível e ao mero fato de ser acessível sem nenhuma viagem no tempo. Depois disso, quando eles saem da casa, duas repórteres e um robô câmera estão próximos daquela casa, e Stanley, sabendo que é a terceiramente que entrevistam ele para a Revista Astrum ou para a VSL, ele acalma Anyla, que estava assustada com a aparição de pessoas com câmeras e microfones, e aquilo era a primeira vez que ela se encontrava com eles.
 A entrevista ocorre na casa do Stanley, e as perguntas eram as mesmas de sempre.
Repórter 1: Como é trabalhar para a grande empresa de eletrônicos Vegsir?
Anyla: É...
Stanley: A mesma coisa de sempre, o espaço é LIMPO, limpinho, bem organizado, a jornada de trabalho é bem curta, só duas horinha por dia, e eu sou um dos únicos que fazem hora extra, então, daí o porquê da minha casa tar tão boa, é orçamento mesmo. Eu dei muito suor, muito músculo pra minha empresa, e ó que o que mais faz a parte braçal é o maquinário, mas se quiser, ó, ó! *tapinha no muque* Só vem!
 Stanley flexiona bem os seus braços de gorila, e Anyla não tanka e ri daquilo.
Repórter 1: Hã... bem... O que você faz no tempo livre?
Stanley: Bom, considerando que eu durmo 7 horas por noite, trabalho de 2 a 4 lá no espaço, e volto aqui às 15:35, eu tenho umas 11 a 13 horas no mínimo.
Repórter 2: 11 a 13 horas contadinho?
Stanley: Contado mesmo.
Repórter 1: Bom, vamos falar sobre o que as pessoas acham sobre o trabalho, é verdade que trabalhadores alienígenas ganham menos devido à carga horária de 10 a 20 horas semanais?
Stanley: Bem, na verdade-
Anyla: Ah, eu sei, eu sei! Na verdade, essa afirmação é completamente falsa, o salário mínimo é de 8 fixitaus por hora, totalizando cerca de 320 fixitaus por dia, mas o que as pessoas Não sabem é que fixitau é a moeda digifísica mais valiosa Dos governos humanos E Aliados! Ela vale cerca de 4 dólares e, agora, 71 centavos, então, isso dá, é... vamos ver...
 Anyla pega uma calculadora e, fazendo a conta, ela ia continuar, mas Stanley fala junto.
Stanley e Anyla: Mil quinhentos e sete dólares e vinte centados...
Anyla: Mensais, e dá pra converter em moedas por bancos digitais ou se mexer muito bem com criptomoeda, o que é nada difícil com os Tamafones, que são muito populares nesse planeta, hehe, sério.
Repórter 1: Oooolha, só, parece que a novata dos negócios já tá sabendo muito bem! Isso dá 3 mil de xp para?
Anyla: Anyla Kales Palomanes III.
Repórter 1: É isso aí!
 Depois disso, as repórteres e o câmera saem da casa, e ainda mais depois dessa cena, Stanley e Anyla decidem jogar um pouco em casa. Ainda em seu quarto, eles estiveram jogando por um tempo um jogo de Max Train X que usa, não só um óculos, mas um capacete de realidade virtual. O jogo é Luscious, que a pessoa pode jogar em uma realidade virtual com diferentes funções, como assistir a filmes, jogar em FPS e interagir com outras pessoas, que também usam internet pelo Luscious, e a realidade virtual desse jogo nem é tão boa, com gráficos 320 Bits que ainda é possível ver polígonos e falhas nos modelos, mas como um jogo, ele funciona muito bem. Então, os dois ficam um tempo jogando juntos.
 Eles jogam o jogo por 2 horas, incluindo uma hora e meia em que eles assistem a um filme estereano, chamado Amor Das Estrelas Literais, um filme blockbuster em que o protagonista - um cão estereano, jovem, filho de empresários - se apaixona por uma entidade chamada Alinar - uma entidade cósmica de luz estelar interessada nos mortais -, o filme é um romance simples, que se não fosse a parte de um cão antropomórfico namorar uma semideusa esse filme seria bem esquecido, mas ele ainda foi bem recebido, com 100.000 dólares estereanos (atualmente valendo 137.203 dólares terrestres) de orçamento e tendo uma nota média de 8,9 nas críticas, e 7,1 entre o público. O resto do tempo eles gastaram com uma partida de FPS que... duraria mais tempo se não fosse o efeito do jogo de trazer sensações de dor quando o personagem do jogo morria e respawnava, que a Anyla estava nem um pouco acostumada.
 Enfim, já são 18:50, ele até pensa em levar ela para um jantar, mas Anyla recusa.
Anyla: É, não posso, é muita gente e... acabei de conhecer esse lugar, eu... eu não quero.
Stanley: Bom... você pode ficar um tempo aqui, em Stereo, comigo?
Anyla: Sério? É... por que?
Stanley: Eu geralmente passo as férias sozinho, tive que começar a morar sozinho aos 17 anos, e a partir desse tempo eu fiquei muito tempo mais trabalhando do que estudando ou me divertido.
Anyla: É... por que? Isso tem a ver?
Stanley: Sim, e muito, eu só não contei pra nenhum psicólogo porque na época eu tava muito ocupado com outros trabalhos e com a faculdade, e quando eu tinha a oportunidade eu não via mais os meus problemas como problemas, mas como só passado, como um trauma que eu tinha me consertado, e bom, é uma honra ter alguém ao meu lado nessas férias.
Anyla: Ah... oh... Bom... posso cozinhar pra você.
Stanley: Não se preocupa, eu te ajudo na cozinha.
 E então o dia termina com eles preparando Magostini (um prato de magosta - uma espécie de crustáceo longo nativo desse planeta - com queijo e ovos) e eles bebem refrigerante duplo de guaraná marcariano e noz-carbonífera com limão draconiano para acompanhar. Eles escovam os dentes, se banham e, agora no quarto, eles arrumam a cama de Sr. Stanley (que, devido à sua condição com braços e tronco imensos, a cama é ainda maior, para ter certeza que não falte espaço) para, assim, caber também a Anyla, que dorme ao lado dele, com um cobertor azul com estampas de nuvens nebulosas que dava um conforto de estar em casa.

Fim!

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